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“Estamos enfrentando problemas históricos”, afirma Orleans Brandão

O secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, afirmou que o Governo do Estado está resolvendo problemas históricos do Maranhão, como a precariedade das estradas estaduais na Baixada Maranhense e a pobreza extrema. Em Matinha, ao acompanhar o governador Carlos Brandão na entrega de obras e assinatura de ordens de serviços, ele destacou que são mais de 3 mil obras realizadas nos últimos três anos, reforçando a parceria com os municípios.

“Hoje, temos mais de 10 frentes de trabalho nas MAs da Baixada e, em breve, voltaremos para entregar essas obras, mostrando o nosso compromisso com a Baixada Maranhense e com todas as regiões do Maranhão. Este é o governo das obras impossíveis, que vem enfrentando de verdade problemas históricos, e mudando para melhor a vida dos maranhenses”, enfatizou o secretário de Assuntos Municipalistas.

Orleans também destacou o programa Educação de Verdade, que mostra a verdadeira prioridade dada à educação no Maranhão pelo governo estadual. São mais de R$ 100 milhões investidos por mês para oferecer alimentação de qualidade nas escolas estaduais, para garantir transporte escolar adequado e conectividade aos 250 mil estudantes da rede estadual de ensino.

O secretário ainda citou como diferencial do atual governo a ampliação da maior rede de segurança alimentar da América Latina, que já conta com 200 restaurantes populares, e o maior programa de transferência de renda, que é o Maranhão Livre da Fome: além do recurso para compra de alimentos, também oferece assistência à saúde e capacitação para o mercado de trabalho. “Nos últimos três anos, mais de um milhão de pessoas saíram da extrema pobreza no Maranhão. Mas ainda havia cerca de 430 mil maranhenses passando fome em nosso estado. Essas famílias hoje estão sendo vistas, e temos a convicção de que daqui a dois anos vamos entrar para história, acabando com a fome em nosso estado”, enfatizou Orleans.

O prefeito de Matinha, Nilton Everton, ratificou as declarações de Orleans Brandão. Ele exaltou a parceria com o governo que vem transformando o estado realizando obras impossíveis: “Aqui posso citar a nossa MA-014 que esperamos por 19 anos e agora está sendo construída como deveria e terá muita durabilidade. Somos gratos por essa estrada que é muito importante para o desenvolvimento do nosso município e de toda a região. E o Maranhão Livre do Fome é um diferencial na vida de 1.163 famílias e também na economia do município, que terá incremento de mais de R$ 250 mil todo mês. Essas obras são para quem tem coragem, compromisso e responsabilidade, e quer cuidar de verdade do povo”.

PF faz operação contra facção que lavou mais de R$ 122 milhões por meio de fintechs no Amazonas

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira (6) a Operação Xeque-Mate, que teve como alvo o núcleo financeiro de uma facção criminosa atuante no Amazonas. A ação resultou na prisão de três pessoas e no bloqueio de bens avaliados em R$ 122 milhões, incluindo imóveis e veículos de luxo.

A operação, segundo o g1, mirou líderes do Comando Vermelho no Amazonas e um empresário apontado como responsável por coordenar um elaborado esquema de lavagem de dinheiro via fintechs e empresas de fachada.

Esquema de lavagem com fintechs e criptomoedas

As investigações da PF revelaram que o grupo mantinha uma estrutura sofisticada para ocultar recursos obtidos com o tráfico de drogas. O dinheiro circulava por fintechs, aplicativos de pagamento e contas paralelas, fugindo da fiscalização bancária tradicional.

Segundo a PF, mais de R$ 122 milhões passaram por essa rede clandestina. Parte do valor foi convertida em criptomoedas e transferida para o exterior, principalmente para a Colômbia, em pagamentos a fornecedores internacionais de entorpecentes.

Prisões e bens de luxo apreendidos

Durante as ações, os agentes federais prenderam a esposa de um homem apontado como chefe do Comando Vermelho. Na residência dela, foram apreendidos joias, carros de luxo e valores em espécie, considerados fruto de atividades ilícitas.

No total, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e determinou o bloqueio de bens e contas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, mas todos ocupavam funções estratégicas no esquema financeiro da facção.

Ação integrada e apoio internacional

A Operação Xeque-Mate contou com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM), com núcleos em Manaus e Guarujá (SP), além da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (SEAI/AM).

Ainda conforme a reportagem, as autoridades colombianas também colaboraram com o fornecimento de informações sobre transações internacionais associadas à rede criminosa.

Desdobramento de investigações anteriores

A Xeque-Mate é um desdobramento das operações Torre 1, 2, 3 e 4, que há meses monitoravam as atividades do grupo. Essas fases anteriores permitiram rastrear o fluxo financeiro da facção e identificar seus operadores.

Dólar recua frente ao real após conversa entre Lula e Trump

O dólar fechou a segunda-feira em queda ante o real, ainda que contida, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em mais um passo para reduzir as tensões comerciais entre os dois países.

O movimento no Brasil esteve na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana se manteve em alta ante boa parte das demais divisas.

O dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 0,46%, aos R$5,3102. No ano, a divisa acumula baixa de 14,06%.

Às 17h02, na B3, o dólar para novembro — atualmente o mais líquido no Brasil — cedia 0,62%, aos R$5,3445.

O dólar entrou em trajetória de queda já no começo da sessão no Brasil, em movimento que foi reforçado pelo noticiário do dia.

Em evento em São Paulo, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou as mensagens mais recentes da instituição, afirmando que o BC seguirá em busca da meta de 3% de inflação e que a Selic permanecerá em 15% por um período prolongado.

Já Lula conversou por cerca de 30 minutos com Trump no primeiro telefonema entre os dois presidentes e, conforme o Palácio do Planalto, eles concordaram em se encontrar pessoalmente em breve.

De acordo com uma fonte a par da conversa, a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria sido o estopim para a imposição de tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras, não foi citada, assim como a possibilidade de regulamentação das “big techs”.

“A conversa de Lula e Trump ajudou na valorização do real. Houve um desmonte de posições (compradas em dólar) — pouca coisa, mas houve”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$2,990 bilhões em setembro, acima de expectativas de economistas consultados pela Reuters de superávit de US$2,650 bilhões.

Neste cenário, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$5,3082 (-0,49%) às 16h19, já após o noticiário sobre Galípolo, Trump e a balança comercial.

No exterior, porém, o dólar tinha alta ante o iene e o euro no fim da tarde, além de manter ganhos ante boa parte das demais divisas. Às 17h04, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – estava praticamente estável, em queda de 0,01%, a 98,107.

Pela manhã o Banco Central vendeu 40.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de novembro.

(Edição de Isabel Versiani)